Um espaço onde posso deixar correr sangue mineiro...onde posso falar carregada de caboclagem...Um espaço onde montanhas, cachoeiras ,chão de terra e gosto de café torrado irão se misturar às palavras
Elisa di Minas

quarta-feira, novembro 23, 2005
Hoje acordei com gosto de pão de queijo, faminta de mineirice. Entornei café "Brasópis", engoli quase que nem leite fresco. Desceu coçando! Arregacei calça e fui molhar terreiro. Enfiei pé em cimento e deslizei. Pulei igual cabra no cio, derrapei. Caí...molhei assento de corpo que doeu dor de dia que é noite. Gargalhei tombo, assim como gargalho piada boa, contada por caboclo. Persisti, mineira é dura na queda! Agarrei transporte de bruxa, afirmei pé e segui. Agora mais experiente de vida escorregante...cantano caetano eu segui...enganei, assim que nem engano conhecer coração de homem.Num ritmo sonhador voz que imita caetano desafinou...caiu. Dessa vez a dor maior que dia que é noite foi pitica. Escorregar, mesmo experiente, doeu, doeu sentido de alma , cabeça oca bateu em terreiro. Mineira, tonta sem vinho,não riu, não sorriu nem gargalhou. Chorou a dor cheia em oco vazio...
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