Elisa di Minas

Elisa di Minas

sábado, novembro 26, 2011

Arrebentando

Arrebentando o fio tênue da linha que trago
percebo que sou humana
que os limites existem
e que , mesmo forte, um dia
a linha se arrebenta
apodrece, padece, desfalece, amortece.

Hoje arrebentou a força que carrego
e me deixei seduzir pelo momento
um arrebento cansativo eclodiu
coração gritou desejo de parar
e sentiu.

Agora respiro restos do que sobrou
de preguiça e sonolência
de tonturas e apagões
de desejo único
de não existência.

Devo parar
não desejo partir!
(feito ao som da melodia do silêncio num momento (des)humano de dor)