Elisa di Minas

Elisa di Minas

quinta-feira, julho 24, 2008

cem poesias

Sentada, quase de cara no teclado, tento entender essa noite...nem sei se é diferente ou igual a tantas que ja vivi, mas não to preocupada com isso, to é enjaulada de vontade escrever e quando bate essa vontade, sai de perto mundo, não me preocupo com nada. Nem com o que meus dedos escolhem, dou a eles a liberdade total, assim como sempre dei a minha alma e meu coração (e eles se fuderam por isso). E eles (dedos)batem demais, não querem parar nunca! Credo, devem ser loucos! Loucos! O que seria a loucura? (que mania meu cérebro tem de interromper os dedos). Ah, a loucura é a coisa mais maravilhosa, mais deliciosa, mais empolgante que podemos viver. Afinal todo louco é louco, e ninguém liga pro que ele diz(adoro quando ninguém liga pro que eu digo, falo, escrevo, canto, penso, rumino, vomito)...então, sô louca, ou será que desejo a loucura, acima de tudo que vivo? Não sei! Puta que pariu (quem?) quando eu pegar o vagão solitário da morte, meu teclado cantará sozinho e fará cem poesias de minha partida...(preciso de um hospício, logo, logo!)