
(foto Marcos Noronha)
CÉU SERENO
Sereno céu
De estrelas
Derruba seu cantar
De promessas
Engaioladas,
Sentidas,
Molhadas
Das lágrimas
Que poeta ri.
Esquece os acenos
Serenos
Do oceano
Das marés
Que enferrujam
Olhar distante
E cantam
Os murmúrios
Poéticos,
Estéticos,
Sem nexos,
Guardados
No desequilíbrio
Do norte
Do viver.
Encobre os corpos
Despidos,
Cuspidos,
Esquecidos
Na curva do tempo.
Destino inquieto,
Fétido, mórbido,
Carente
Dos sonhos
Morridos, perdidos,
Alagados
Deixados na estação...
Elisa di Minas