Pari os doces enlevos
Que vida me levou
E na ressonância da brisa
Ouvi os gritos
Que ecoavam de peito meu.
Gritos silenciados
Dos abandonos que travei,
Das dores que chorei,
Dos tombos que tombei,
Do cálido nascer
Dos fins
Dos amores
Que encontrei...
Arregaço boca
Arreganho alma
E expulso
O que há em mim
Do eu
Que me faz
Sofrer ...
Que possuem meu eu
E alargam as noites,
Que silenciadas
De presença
Me fazem morrer...
(Elisa di Minas, ouvindo sussurrar de montanhas)