Elisa di Minas

Elisa di Minas

segunda-feira, junho 04, 2007

VASTO MUNDO


Embora não seja Raimundo
E nem me chame Drumonnd
Perfuro os furos do mundo
Estonteantes manhãs.
Com meu olhar meio vesgo
Pincelado de anarquia
Eu visto a fantasia
Me cubro de nostalgia
Nas paredes que são vãs.
E lá colada, perpétua,
A sina de quem é só.
Quero virar Raimundo
Florbela
(que não espanca)
Cecília, Adélia ou Maria
Só não quero essa Elisa
Que pinta clarão de lua
Que molha pés em regato
Que
beija montanha crua
Que se veste tão despida
E se descobre na lida
De quem nasceu pra ser só...

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