Elisa di Minas

Elisa di Minas

quarta-feira, dezembro 08, 2010

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Descobri que sou o que não sou, não sou o que sou, não sou eu.

sexta-feira, novembro 26, 2010

10:50h

Dez e cinquenta da manhã e eu revoltada com a humanidade.
Isso é hora de se revoltar?
Acredito ter perdido minha lucidez!
Descobri , demorou em decorrência de minha lerdeza ,
que o ser humano perdeu a noção de respeito.
Perdeu a noção de ética , perdeu a noção de tudo.
Humilhações, dores, sofrimentos , angústias,decepções,
não possuem mais valor algum (se é o outro que os sente).
Tudo se transformou numa estupenda necessidade do eu.
Eu quero , eu devo, eu vou, eu fico , eu sou...
o outro que se foda!
Quase ninguém mais consegue ver além de seu umbigo.
Se algum fato ocorre e se esse fato gera polêmica,
lá vão os "amigos" retirando a corda do próprio pescoço
e , pra retirar de si mesmo , vão , friamente, enforcando o outro.
Parece existir uma frieza inigualavel dentro da alma.
Uma frieza que corrói, mata , aniquila.
Muitos nem percebem que ao justificar se apresentando como "amigo"
está condenando o suposto (amigo) à uma dor infinita.
Pensam eles:Não , mas tudo bem , tudo em nome do meu nome ...
se alguém tem que ser assassinado que seja ele , desde que eu me saia bem na situação , desde que ninguém pense que estou de acordo com o que ocorreu (PORQUE ELE TEM QUE CONCORDAR/DISCORDAR JUNTO À MAIORIA, ELE TEM QUE FAZER PARTE DO QUE MAIS VAI APARECER, INDEPENDENTE SE É CERTO OU ERRADO-O certo pra ele será sempre seu próprio bem estar).
Não sabem , esses coitados , que ao justificarem alegando carinho e respeito pelo "amigo", estão provando a insensatez , o egoismo , a covardia , a indiferença , a aberração que existem dentro de si mesmos.

Para eles eu ergo o FODAM-SE!

Eu só quero sossegar meu coração
Eu só quero mais respeito
Mais amor
Mais carinho

Mas eu só quero
Menos ingratidão
Menos frieza
Menos sacanagem...

Socoroooooooooooooooooo!

quarta-feira, novembro 24, 2010

vinho

Uma taça de vinho foi suficiente pra eu ficar embriagada. Tô de férias, uai, algo novo tenho que fazer. Então fui beber, mas como não estou acostumada com essa delicia, uma taça é suficiente. Já começo a falar demais. Eita vinho bão da peste siô! Putz, nem tenho ideia pra escrever, e, acima de tudo, esse disgramado word fica riscando as palavras de vermelho e eu tenho que ficar retornando quando deveria seguir. Enchi outra taça, rsrs , nossa, o efeito é interessante. Fico mais lerda do que ja sou. Dá uma tontera porreta!
Tenho que apertar zoinho e ainda encostar nariz na tela , puta que pariu, vejo tudo embaçado (mas não é do vinho, é da miopia mesmo).
Sempre desejei escrever algo lindo, maravilhoso, que todos lessem e ficassem mudos, tendo como única reação: OHHHHHHH!
Mas esse mardito cérebro é vazio demais, parece poço desativado, não tem nada dentro.
Ara, se meu cérebro é vazio, se sou lerda, se sou miope,se sou burra, então pra que ficar aqui criando tendinite?
Vô é assistir CSI e pronto!

sábado, novembro 20, 2010

Queria viver ausência das presenças
Nenhum caminho pisado
com passos que já marquei
Nenhuma fala repetida
Com vozes que já gritei
Nenhum elo refeito
dos nós que já cortei
Sem elos, sem vozes, sem nós
sem vida
nas mortes que já lutei.

Perca campo mulher
Perca o tudo!

Que me arreganhem maldita boca
E que hoje eu grite
Os silêncios que vomitei!

Cala-te boca!
Engula os vômitos
que putreficam
que matam
que amordaçam
que fedem
as narinas
das
curvas
nas quais passei...

terça-feira, setembro 14, 2010

Velharia

Meio centenário passou e eu continuo babaca.
Pele descola de abraço e ja nem sinto tato que ficou.
Olhar cola cilios na efêmera esperança de sonhar.
Aonde estão as esperanças que passaram por minhas ruas?
Aonde estão os desejos de meus desejos?
Aonde me encontrar?

Minhas idades se misturam e me confundem
Amaldiçoadas!

Por que me abandonaram?
Por que se distanciam do que sou?
Por que viver hiberna
e não mais posso espiar por minha janela?
Por que me privaram do tudo?

Cinquentenária mulher
Centenária alma
Imbecil e demente
Escroto de gente
Jogado ao céu...

A quem me pertenço?
Não sou nem eu!

quinta-feira, setembro 09, 2010

Necessito gritar... plastificada mente!

Arrancaram-me a garganta,
mas necessito gritar!!!
Quero expor sexo descarado
e arrebentar amarras de olhos
dementes e superficiais.
Necessito mostrar gozo
que fere e machuca pele,
entediada de igualdades
e grandes escalas.
Quero o diferente, o imortal,
o feio, deformado e escroto aos olhares.
Chega de superficialidades,
de promessas, de descaramentos, de falsidades.
Basta!!!
Chega de tato e durabilidade.
Necessito de toques e sensibilidades,
de lambidas ferinas em feridas expostas,
pra machucar.
Excomungo aquele que diz verdades
e estende dedo ereto.
Excomungo aquele q segue míope
sem desviar caminhos.
Odeio homens estagnados
pintados de máscaras meigas e irreais.
Odeio o ódio escondido
em amores superficiais.
Arrancaram-me a garganta,
mas necessito gritar!

Elisa di Minas

domingo, fevereiro 21, 2010

Augusto Cury

Ontem descobri que meus pensamentos loucos não são só meus, Augusto Cury os vive também...imaginem eu , sem saber, tendo quase que os mesmos pensamentos de cury. Nossa! Mas sou metida a besta mesmo! Me comparando com cury, rsrs, nunca serei nem elisa, nem poeta, muito menos cury. Rio de mim, nunca aprendo que o que está em mim não está fora de mim. O que está em mim existe na inexistencia porque aceitei viver a máscara macabra e falsa da humanidade.Meu dedão está fincado no chão, acho que tentando agarrar o pouco de juventude que existe em corpo meu. Dedão dói a dor da velhice! Alma minha dói porque sou o que não sou. Hoje visitei a casa do lago, pisei em bosta de vaca, pisei em formigueiro, fui queimada por taturana, finquei pé no brejo. Hoje vivi a verdadeira vida para qual nasci.Mas passa logo meus momentos de real elisa. Eles duram tão pouco. Volto pra mundo de cimento, deito no conforto da rede e olho montanhas (em nosso país não há montanhas), olho a Pedra da Cruz. Queria ser pedra! Mas como ser pedra se esse maldito coração vive pulsando feito louco desenfreado? Queria ser pedra, mas essa alma minha vive cantando alienada a canção da existencia dos homens...o que é ser homem? O que é ser humano? Não consigo degustar a podre comida que me alimenta todos os dias...nasci pra ser vaca, nasci merda, nasci humana!