Queria viver ausência das presenças
Nenhum caminho pisado
com passos que já marquei
Nenhuma fala repetida
Com vozes que já gritei
Nenhum elo refeito
dos nós que já cortei
Sem elos, sem vozes, sem nós
sem vida
nas mortes que já lutei.
Perca campo mulher
Perca o tudo!
Que me arreganhem maldita boca
E que hoje eu grite
Os silêncios que vomitei!
Cala-te boca!
Engula os vômitos
que putreficam
que matam
que amordaçam
que fedem
as narinas
das
curvas
nas quais passei...
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