Elisa di Minas

Elisa di Minas

sábado, julho 18, 2020

Isolamento - Coronavírus "Viver sem tempos mortos", é porreta demais isso! O isolamento está provocando estranhezas na alma da gente. A maior estranheza que estou vivendo é a de mim mesma por não me reconhecer mais no que sou. Não sei mais se o passado me define porque ando sendo o que não sou, vivendo o que nunca fui, sentindo que o tempo atual está morto, mas não um morto comum e sim um defunto vibrante por viver. Ando confusa porque o que fui, o que o tempo fez de mim não vive mais, tive que matar o futuro que projetei e busquei, pra viver um presente sem chão andante, parado e estagnado no vazio da vontade de ser o que seria.

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