Hoje carrego desejo de andar de pé no chão,
ralando sola de couro duro,
envelhecido e doído.
Trago na alma um suplicio,
um desejo, uma ânsia constante
de ser natureza, água, terra, ar, montanha.
Olho os lados de caminho
buscando céu amarelado das flores dos ipês.
Respiro a sensação de mundo
e tento não pensar em viver.
Tento estancar ânsia de silêncio,
pareço tão cansada!
Corro o tempo de menina e fecho olhar.
Minh`alma busca Pescador
de mãos calejadas e olhar doce.
Onde estão as enxurradas por onde eu andava?
Um comentário:
Ai que coisa linnnnnnnda!!!!!!
Que saudades de pescador!!!!!!!!!!
E as enxurradas?????/e nossa infancia?????????
Ai que saudade doída!
Postar um comentário